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Preste atenção. O Santuário dos Redentores no Penhasco de Shotover deve seu nome a uma grande mentira, pois há pouca redenção naquele lugar e ele tampouco...

Preste atenção. O Santuário dos Redentores no Penhasco de Shotover deve seu nome a uma grande mentira, pois há pouca redenção naquele lugar e ele tampouco serve de refúgio divino.? É com esse alerta que o inglês Paul Hoffman começa A Mão Esquerda de Deus, um romance sombrio, de mistério e aventura. O santuário que serve de cenário ao livro é um lugar desolador, habitado por meninos que foram levados para lá muito novos e geralmente contra a sua vontade. Lá, padecem sob o regime opressor dos Lordes Redentores que, sob o propósito de honrar a memória de seu mestre, o Redentor Enforcado, reprimem qualquer pequeno sinal de esperança, alegria e boa vontade. Os internos passam suas vidas prisioneiros dos corredores labirínticos e tortuosos do santuário, um lugar com séculos de história e segredos que ninguém conhece ainda ao certo. Mas, o destino de seus moradores mudará por completo quando um dos prisioneiros, Thomas Cale, um garoto aparentemente comum, torna-se testemunha de um ato horrendo. Não se sabe ao certo se o protagonista de A Mão Esquerda de Deus chama-se mesmo Thomas Cale, se tem 14 ou 15 anos e como foi parar naquele local. Aparentemente não lhe restou muita coisa de sua vida anterior, exceto as características singulares: força física, eloqüência e maturidade acima da média para sua suposta idade, que o levarão rumo à descoberta de uma extraordinária vida futura. A aventura que mudará para sempre o destino do Santuário começa quando Cale e dois amigos presenciam um brutal assassinato e compreendem a real extensão da crueldade dos Lordes. Treinados para serem fortes tanto física quanto emocionalmente, os internos não sabem que estão sendo preparados para uma monstruosa guerra entre o bem e o mal.